Reabilitação dos 6 principais sinais e sintomas do Parkinson

Paciente com Parkinson, com braços abertos na tentativa de manter o equilíbrio na bola. Porém, caso não consiga, a lenta velocidade da reação dos braços não impedirá a queda.

Os tipos de Parkinsonismo, advindos principalmente da alteração da dopamina no cérebro, em suas diversas formas sintomáticas assumidas, incluindo a Doença de Parkinson, têm ampla melhora tanto no físico, quanto na funcionalidade, através da Fisioterapia especializada.

Vejamos rapidamente o efeito da Fisioterapia na reabilitação dos 6 principais sinais e sintomas do Parkinson, e como as alterações neurofuncionais se refletem beneficamente no corpo.

1. Rigidez

A rigidez é causada pelo aumento do tônus muscular, ou seja, a tensão dos músculos aumenta e mantém uma contração exagerada e quase sempre ininterrupta. A Fisioterapia quebra o ciclo da contração, provocando o alongamento das fibras e dos fusos musculares, reduzindo a tensão e permitindo movimentos mais amplos e mais fáceis. No Parkinson, a repetição facilitada dos movimentos é terapêutico, mantendo um resultado estendido.

2. Hipocinesia/Bradicinesia

A hipocinesia é a diminuição da quantidade de movimentos e a bradicinesia é a lentidão dos movimentos que ainda existem. A Fisioterapia adequada promove tanto o aumento/retorno de boa parte dos movimentos corporais, quanto aumenta a velocidade dos mesmos. Isso é de fundamental importância nas atividades de vida diária e na manutenção do equilíbrio em pé.

3. Postura fletida (típica do Parkinson)

A postura fletida é típica no Parkinson e envolve o corpo inteiro, desde a cabeça, passando pelo tronco e chegando as pernas; tem sua origem na rigidez, na diminuição dos reflexos extensores e na incoordenação e discrepância da atividade agonista e antagonista dos grupos musculares (favorecendo a atividade dos grupos flexores); leva ao encurtamento dos músculos flexores e a fraqueza dos músculos extensores. A Fisioterapia tem incrível ação na melhora postural, agindo diretamente em cada uma das causas citadas.

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4. Perda dos reflexos posturais

Principal causa da perda do equilíbrio e, por via de consequência, das quedas do paciente, a diminuição/perda dos reflexos posturais pode ser entendida como a incapacidade de fazer ajustes corporais e, assim, manter a postura em pé. Não é falta de força, mas sim falta de um plano de reação rápida e protetora, que possa evitar a queda. A Fisioterapia consegue ajudar o cérebro a recriar planos de proteção através de reações de equilíbrio que serão usados no momento certo, nas posturas em pé ou caminhando.

5. Fenômeno da parada ou congelamento

Muito comum no Parkinson, é quando o paciente simplesmente para com os pés na mesma linha, juntos, sem conseguir arrancar para a caminhada ou travando ao se aproximar de objetos, portas etc. Isso pode levar à queda, pois as pernas param e o corpo continua, principalmente se este já tem uma postura fletida para a frente. A Fisioterapia tem técnicas para ensinar o paciente a transpor parte desta dificuldade. Entra aqui o treino de agilidade e de coordenação.

6. Tremor de repouso (típico do Parkinson)

Deixei este sinal por último porque é o que menos se beneficia da ação da Fisioterapia. De fato, eu diria que a sua influência terapêutica é quase nula. Porém, felizmente, os medicamentos são eficazes na maior parte dos casos, sendo dispensável a atuação da terapia física. Dispensa esta que não deve acontecer com os demais aspectos descritos.

Portanto, sendo a Fisioterapia uma arma poderosa para a melhora neurofuncional do paciente com Parkinson, deve sempre fazer parte do arsenal contra esta doença.

Você pode assistir ao vídeo deste artigo em https://www.youtube.com/watch?v=r7npyaTx8M4&t=119s

Adriano Daudt
Fisioterapeuta
Crefito5 19368F

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