É comum pensar que as doenças neurológicas são de pouca recuperação, haja vista o cérebro ser um órgão sem regeneração de suas células.

Esta visão, porém, está sendo descartada com o avanço da ciência. A regeneração dos neurônios tem sido demonstrada em estudos.

Para nós, fisioterapeutas que praticamos a neurorreabilitação, resultados clínicos há muito demonstram tais constatações da ciência, in vivo, no próprio paciente. São resultados funcionais incríveis, advindos do manuseio técnico, em mais ou menos tempo de tratamento.

Não importa sobre qual doença neurológica estamos falando, mas sim o fato de que todas elas podem se beneficiar da fisioterapia especializada, assim como de outras formas de terapias físicas.

Claro, muitos são os fatores que entram em jogo para determinar os resultados a serem atingidos. Não existem facilidades na reabilitação, mas sim detalhes técnicos fundamentais que não podem ser desprezados, sob pena de fracasso. E, fracasso, para o paciente que busca a melhora neurológica, traz graves consequências.

Assim, a opinião do fisioterapeuta especializado pode ser um diferencial entre condutas que funcionam ou não.

As doenças neurológicas, tanto cerebrais, quanto medulares, têm graus variados de recuperação. Existe um “potencial de reabilitação” em cada paciente, e este potencial precisa ser avaliado e estimulado, a fim de haver a recuperação do físico e do movimento.

A quantidade e a qualidade desta recuperação tem muito a ver com o comprometimento neurológico, mas também muito tem a ver com a conduta de reabilitação.

Pense nisto!

Adriano Daudt
Fisioterapeuta
Crefito5 19368F

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